CMPC se compromete a metas ambientais concretas para contribuir para a redução da mudança climática
• CMPC comprometeu-se publicamente a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e diminuir o uso de água em seus processos industriais. Também se converterá em uma empresa com zero resíduo a aterro sanitário a partir do ano 2025.
• Além disso, no âmbito da comemoração dos seus primeiros 100 anos de existência, CMPC lançou o maior desafio de recuperação de florestas e paisagens nativas, através da restauração e conservação de 100.000 hectares até 2030, os quais serão somados aos 325.000 hectares de conservação que possui atualmente.
• O Gerente Geral de CMPC apresentou e inscreveu nas Nações Unidas o roteiro da indústria florestal reunida no World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) para contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
“A mudança climática é um fato que nos afeta, e diante do qual todos devemos contribuir para sua mitigação”. Com estas palavras, o Gerente Geral de Empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, apresentou os objetivos estabelecidos pela companhia para comedir os impactos ambientais, principalmente aqueles relacionados às emissões de gases de efeito estufa.
“Todas as atividades humanas geram algum impacto em nosso meio ambiente, mas também necessitamos das indústrias para resolver as nossas necessidades mais básicas”, disse o executivo, acrescentando que “o que precisamos é responsabilizarmo-nos ao máximo por estes impactos para que nossas atividades deixem o menor rastro possível”.
Neste contexto, a CMPC se comprometeu a uma redução de 50% em suas emissões absolutas de gases de efeito estufa (alcances 1 + 2) até o ano de 2030, tomando como base as emissões de 2018. O total de emissões (CO2e) da empresa no ano passado chegou a 7,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente (tCO2e), ao passo que as emissões de alcance 1 e 2 totalizaram 2,3 milhões de tCO2e.
Esta redução será alcançada através de medidas de eficiência energética e produtiva, além de mudanças nos combustíveis utilizados, entre outras ações.
“Além de contribuir para a redução das emissões provenientes de nossos processos industriais nos países em que operamos, é importante lembrar que as plantações florestais que a CMPC possui no Chile, Argentina e Brasil, bem como os mais de 325 mil hectares de florestas nativas que hoje mantemos conservadas nestes países contribuem, de maneira muito relevante, com a captura de CO2”, afirmou Francisco Ruiz-Tagle.
Estima-se que as capturas anuais de carbono em plantações florestais da CMPC, incluindo o Chile, Brasil e Argentina, atingem 25 milhões de tCO2e. Por sua vez, as áreas de conservação de CMPC no Chile totalizam capturas e fixações anuais de 620 mil tCO2e.
Água
Outro compromisso assumido por CMPC está relacionado à redução de 25% no uso industrial de água por tonelada produzida até o ano de 2025, tomando como base o consumo em 2018, incluindo suas 43 plantas distribuídas em 8 países da América Latina.
Em 2018, CMPC utilizou cerca de 200 milhões de metros cúbicos de água, dos quais 85% foram tratados e devolvidos a fontes superficiais ou subterrâneas, em melhores condições sanitárias do que tinham no momento da captação.
Resíduos
“Em matéria de resíduos industriais para disposição final, ou seja, para aterros sanitários, nosso objetivo é muito simples e direto: queremos ser uma empresa zero resíduo em um prazo não superior a 6 anos”, indicou o Gerente Geral de CMPC.
Este objetivo já está em fase de implementação, buscando oportunidades de redução de geração de resíduos por meio de melhorias na excelência operacional, aplicação de novas tecnologias, inovação nos processos industriais e produtos e sinergias internas.
“Também temos detectado oportunidades na valorização de resíduos industriais, ao transformá-los em subprodutos obtidos como resultado da fabricação de produtos derivados da madeira”, disse Ruiz-Tagle.
Ele acrescentou que, de fato, “a planta de Guaíba, a maior fabricante de celulose da nossa companhia, já é uma planta zero resíduo graças à transformação dos mesmos em fertilizantes para uso agrícola”.
Reflorestamento
Com o objetivo de continuar contribuindo para a captura de carbono, bem como para a preservação de espécies e paisagens nativas, CMPC anunciou também a conservação e restauração de 100.000 hectares até 2030, os quais serão somados aos 325 mil hectares de conservação e proteção que a companhia já possui no Chile, Argentina e Brasil.
Atualmente, a CMPC possui um dos viveiros de produção de plantas e árvores nativas mais importantes do país, fornecendo espécies para seus processos internos de restauração e também para iniciativas como o reflorestamento do Parque Metropolitano em Santiago do Chile.
Roteiro
O Gerente Geral da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, foi o representante do Roteiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDG, de acordo com a sigla em inglês) do Setor Florestal organizado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), uma das instituições mais importantes do mundo que reúne o setor privado global em matérias de sustentabilidade.
O documento de 48 páginas foi apresentado nas Nações Unidas e é o resultado de 18 meses de trabalho, que contaram com a participação de 11 empresas, as quais definiram 8 oportunidades de impacto. O Roteiro do Setor Florestal visa contribuir de maneira concreta e relevante para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), impulsionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e adotado em setembro de 2015 pelos estados membros com a missão de erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir a prosperidade para todos, criando assim uma nova agenda de desenvolvimento sustentável a nível mundial.
“Nesta mesma linha enquadram-se as metas ambientais que estamos expondo na CMPC e se somam aos esforços que estamos implementando para consolidar nossa vinculação com as comunidades e vizinhos de nossas operações”, afirmou Ruiz-Tagle.
Os detalhes do Roteiro podem ser encontrados em https://www.wbcsd.org/Sector-Projects/Forest-Solutions-Group/Resources/Forest-Sector-SDG-Roadmap