Francisco Ruiz-Tagle: “Estamos dispostos em conversar e melhorar o que temos”
Em meio à emergência devido aos incêndios na zona centro-sul do Chile, o gerente geral da CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, falou com a Rádio Duna. Ele abordou a abertura da empresa ao diálogo e a presença de notícias falsas pelo setor. “Estamos sujeitos a altos padrões internacionais e há ignorância”, disse ele.
O Gerente Geral da CMPC se referiu aos incêndios florestais que afetam as regiões de La Araucanía, Biobío, Maule e Ñuble no programa Nada Personal da Rádio Duna. Sobre as forças de prevenção e combate de que a empresa dispõe, destacou que “há cinco anos que preparamos épocas complexas como esta, porque com uma primavera chuvosa cresce a grama e a combinação com o material seco e as altas temperaturas de vento e calor, são situações de risco e contamos com 1.400 brigadistas, 22 aeronaves, 10 helicópteros de grande capacidade e também construímos quase 8.000 quilômetros de aceiros, etc.”
Além disso, ele se referiu ao papel da intencionalidade nesta catástrofe e esclareceu que a empresa já apresentou 136 reclamações e 10 ações judiciais até ao momento nesta época de incêndios. “Há indícios concretos de que no dia em que um incêndio está sendo contido, reaparecem incêndios multifocais ”, acrescentou.
Por sua vez, abordou as questões que a indústria está tendo e também sobre as notícias falsas que têm circulado por ahí. “Esta indústria está muito virada para o futuro e infelizmente está demonizada (…) Estamos dispostos a conversar e melhorar o que temos, mas estamos sujeitos a elevados padrões internacionais e falta conhecimento”, esclareceu
