Gerente Geral da CMPC na área florestal: “Não é uma indústria extractiva, pelo contrário, é muito renovável”

Francisco Ruiz-Tagle, Gerente Geral das Empresas CMPC, em entrevista à Rádio Infinita, falou sobre a sustentabilidade do setor e discutiu a abertura da empresa ao diálogo.

Em conversa com o programa “Quién lo diría” da Rádio Infinita, Francisco Ruiz-Tagle abordou a questão da intencionalidade nos grandes incêndios e informou que, até à data, foram apresentadas 136 denúncias por alegada responsabilidade pelo início do incêndio. “A área carece de segurança, desde que a Polìcia e os Militares foram mobilizados, o número de incêndios diminuiu, chegando a atingir duas fontes incendiárias por dia”, afirmou.

Além disso, ele destacou que muitos mitos se espalharam em torno das plantações desde essa catástrofe e esclareceu a sustentabilidade da empresa: “O que a indústria florestal faz é que depois de uma colheita florestal, substitui-se a plantação, planta-se novamente. Portanto não é uma indústria extrativa, pelo contrário, é muito renovável.

Por sua vez, informou estar aberto ao diálogo para conseguir melhorias no setor e nas comunidades vizinhas e apontou que o esforço deve ser concentrado na descentralização dos impostos: “Hoje o imposto de renda e o IVA são pagos principalmente de forma centralizada e essa é uma indústria que tem muita atividade regional, local e comunitária, então seria muito interessante avançar nesse assunto.”

Confira a entrevista completa aqui:

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