O programa “Desafio Conexão” da CMPC e IncubaUdeC está comprometido em conectar jovens talentos com o mundo do trabalho
O programa promovido pela CMPC e IncubaUdeC tem o compromisso de conectar jovens talentos com o mundo do trabalho através da busca de soluções inovadoras para os territórios onde a empresa desenvolve suas operações.
Em outubro de 2019, a CMPC e a Universidad de Concepción assinaram um acordo de colaboração com o objetivo de desenvolver uma aliança de longo prazo e mutuamente benéfica estruturada em três pilares: o desenvolvimento da indústria do futuro, o desenvolvimento de novos talentos e a criação e aceleração do empreendedorismo e da inovação, acordos que se materializam em iniciativas como o Desafio Conexão. É assim que este ano, durante 15 semanas, através da terceira versão do “Desafio Conexão”, 22 alunos da Universidad de Concepción trabalharão em equipes multidisciplinares para resolver problemas colocados pelos municípios de Chillán, Cañete, San Rosendo, Laja, Negrete, Nacimiento e Collipulli que participam do programa.
“Para nós da IncubaUdeC, que apoiamos tudo o que tem a ver com atividades de empreendedorismo, é muito importante a ligação com a comunidade e para os nossos alunos também poderem aplicar o que aprenderam nas suas diferentes carreiras, resolvendo desafios em que reúnem-se em equipes multidisciplinares e, desta forma, podem contribuir desde suas diversas perspectivas para um problema comum que os municípios das diversas regiões participantes têm”, afirmou Beatriz Millán, diretora executiva da Plataforma de Apoio ao Empreendedorismo Tecnológico da UdeC.
Enquanto isso, Paula Aguirre, subgerente de Projetos Transversais de Assuntos Corporativos da CMPC, destacou a relevância do programa. “Através do Desafio Conexão facilitamos a ligação de futuros profissionais com problemas e desafios reais, como os levantados este ano pelos sete municípios que fazem parte da iniciativa. De tal forma que com o apoio dos estudantes, somado ao apoio da universidade e da empresa, esperamos obter boas propostas que sejam úteis e sustentáveis para os municípios.”
Aproximando os talentos da UdeC aos desafios
O papel dos patrocinadores – representantes dos municípios – é um elemento chave para o sucesso do programa, uma vez que serão responsáveis pela coordenação e supervisão das atividades que serão realizadas para atingir os objetivos traçados para 2023.
Paola Carrasco, responsável pelo Gabinete de Desenvolvimento Econômico Local do Município de Cañete, ficou motivada por este desafio. O município pretende viabilizar o Parque Anique, um terreno de 13,8 hectares que pretende transformar em um espaço de encontro para os vizinhos. “Temos algumas atividades que estão estagnadas, que neste caso é o Parque Anique. Queremos ter uma habilitação desse espaço e que beneficie diretamente a comunidade. Encontramos alguns obstáculos devido à questão da avaliação dos projetos, então como município temos ficado um pouco sobrecarregados e é algo que precisamos. Sentimos que os estudantes, a UdeC e a CMPC poderiam ser os nossos novos bons parceiros estratégicos para levar a cabo este projeto que é tão desejado dentro do município”, indicou.
Matías Barrientos é estudante do Mestrado em Ciência da Computação e estudante de Engenharia Civil Industrial na Universidad de Concepción. Junto com outros três alunos, eles tentarão resolver o Desafio de Detecção de Incêndios Florestais do Município de San Rosendo.
“O impacto social que a detecção de incêndios florestais pode ter, sobretudo pelo que ocorreu com muita força desde 2017 até este ano, foi a primeira e grande motivação com respeito ao desafio e ao mesmo tempo foi o fato de poder gerar redes de contato. O patrocinador teve uma recepção muito boa conosco, conseguimos ter uma ideia geral de como enfrentar o problema, o desafio e podermos nos reunir, existe a motivação e a vontade de ir a campo, que considero importante na detecção de incêndio. Somos uma equipe de quatro membros e a maioria está cursando pós-graduação, há membros de diversas áreas, por isso somos uma equipe multidisciplinar”, afirmou Matías Barrientos.
No final de dezembro, os alunos deverão apresentar os seus relatórios aos municípios que colocaram os seguintes desafios: Chillán, um manual de procedimentos para a Direção de Desenvolvimento Econômico e Produtivo, Cañete, elaboração de um plano de restauração e paisagismo do Parque Anisque, Laja, um plano de turismo de Laja que se conecta à era digital, Nascimento, melhoria do sistema elétrico e informático, Negrete, um plano de desenvolvimento do turismo, San Rosendo, um detector de incêndios florestais e Collipulli, um plano de desenvolvimento para as áreas verdes sustentáveis.
Depoimentos de desafios anteriores
A cerimônia de lançamento contou também com a presença de Laura Echeverría, Sofía Marín, Cecilia Muñoz e Felipe Conejeros, ex-participantes do programa que obtiveram diversos reconhecimentos nas versões de 2020 e 2021 e que quiseram compartilhar sua experiência com a nova geração de alunos que serão parte do Desafio Conexão.
Nessa linha, Felipe Conejeros, que recebeu o prêmio de melhor aluno na segunda versão, indicou que a experiência foi muito enriquecedora. “Havia muito talento, pessoas muito capazes, muitas ferramentas, havia motivação e havia boa comunicação. A disposição de nossa contraparte, que nesse caso era um engenheiro da CMPC, foi muito importante. O programa nos permitiu entrar em conversas em um nível superior ao que tivemos na graduação. Estar fazendo um trabalho profissional e saber que vai impactar, no meu caso, centenas de empresas e todas as pessoas que fazem parte delas é muito gratificante.”
Por sua vez, Cecilia Muñoz, engenheira ambiental cujo grupo foi escolhido como melhor pitch em 2021, afirmou que participar no programa foi um impacto, tanto pela aplicação dos conhecimentos que me transmitiram no EULA, e depois pela aplicação integral em uma empresa que exige resultados. Você tem que cumprir metas, como aluno você está acostumado com metas como concursos, empregos, os próprios professores são um pouco mais flexíveis, mas aqui você teve que responder a uma empresa, que estava te pagando por isso. Foi muito bom, moldou meu caráter, me formei como profissional e tenho boas lembranças”, lembra.