Qualidade na educação significa futuro
A Fundação CMPC comemora 18 anos dedicados, fundamentalmente, a contribuir para a qualidade da educação no Chile, através da concepção e implementação de programas e metodologias que têm mostrado resultados positivos em mais de 53 escolas municipais e creches distribuídas nas áreas rurais e urbanas do centro e sul do país.
“Com satisfação, podemos afirmar hoje que os estabelecimentos que apoiamos alcançaram avaliações acima das médias nacionais nas áreas e níveis nos quais o nosso apoio é especializado”, afirma o presidente da Fundação CMPC, Guillermo Turner.
E um caso de destaque é a escola Luís Ambrósio Concha de Yerbas Buenas, na província de Linares na região de Maule, estabelecimento que na última medição do Simce – avaliação de aprendizagem que aborda a realização dos conteúdos e habilidades do currículo em vigor em diferentes disciplinas e áreas de aprendizagem, e que é aplicado a todos os alunos do país que estudam os níveis avaliados – entregue em maio de 2017 pela Agência de Qualidade da Educação, superou seus próprios resultados anteriores, a média nacional de estabelecimentos do mesmo Grupo Socioeconômico (GSE pelas suas siglas em espanhol) e da média nacional geral.
Embora o estabelecimento tenha um índice de vulnerabilidade superior a 95% devido ao fato de que todos os seus alunos são filhos de trabalhadores agrícolas que trabalham apenas alguns meses por ano e vivem em áreas rurais distantes (alguns estudantes levam até uma hora para chegar à escola desde suas casas), o colégio fez história este ano. De acordo com os resultados da avaliação, os 21 alunos da quarta série obtiveram uma média de 322 pontos em Linguagem e Comunicação (Espanhol) e 330 pontos em Matemática, superando a média nacional: 269 e 261, respectivamente.
Além disso, a média da escola em 2017, comparada à média nacional de estabelecimentos do mesmo grupo socioeconômico nas duas avaliações, foi maior. Em Linguagem e Comunicação obtiveram 72 pontos a mais, enquanto em Matemática 92.
Da mesma forma, a conquista dos alunos também se refletiu em sua própria melhoria. Segundo resultados anteriores, a diretora da escola, Alba Vielma, “a entidade escolar sempre subia de 6 para 7 pontos, mas no ano passado decolamos”. E é que na última medição, os alunos obtiveram mais 44 pontos em Linguagem e 60 em Matemática, em comparação com o Simce de 2016.
Qual é o motivo dessa “decolagem”? “Há duas coisas que foram um sucesso na escola: uma, que fortalecemos a boa convivência entre alunos e professores. Segundo, o apoio da Fundação CMPC, que graças às consultorias aos professores e pais, melhoramos as ferramentas de educação”, diz Vielma.
Desde 2002, a Fundação CMPC apoia esta escola nas áreas de Linguagem e Matemática, e de acordo com a gerente da organização, Carolina Andueza, a chave para o sucesso está no trabalho de todos os atores envolvidos. “A pontuação do Simce dessa escola é resultado do trabalho comprometido e profissional de todos os professores, com o apoio e gestão de uma equipe de diretivos que coloca o foco no pedagógico e aprendeu a tirar proveito das ferramentas fornecidas pela Fundação CMPC. Hoje eles cumpriram o sonho de serem uma escola efetiva, entendendo que as crianças mais vulneráveis merecem a melhor educação”.
Com estes resultados e apoio, “as crianças já querem ser médicos, polícias, etc.”, diz a diretora, refletindo que a vulnerabilidade social pode ser superada com educação de qualidade.
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