Programa de Gestão de Risco da CMPC

As Empresas CMPC e suas subsidiárias estão expostas a uma série de riscos inerentes aos seus negócios. O Programa de Gerenciamento de Riscos da CMPC busca identificar e gerenciar os principais riscos que podem afetar a estratégia e os objetivos do negócio. Adicionalmente, incorpora a monitorização dos riscos emergentes, incluindo, por exemplo, os riscos provocados ou intensificados pelas alterações climáticas, da forma mais adequada, com o objetivo de minimizar potenciais efeitos adversos.

Dois exemplos de riscos emergentes identificados pela CMPC são:

  1. Eventos climáticos de alta magnitude

 

Descrição do Risco

O aquecimento global aumenta a possibilidade de eventos extremos da natureza para os quais não estamos preparados. Esses desastres naturais são eventos que não podem ser controlados pelas empresas, mas podem ter um impacto significativo na continuidade de suas operações. Atualmente, esses fenômenos climáticos são pouco frequentes no Chile, o que os torna um risco emergente para a CMPC. No caso de um evento climático sem precedentes, tanto a infraestrutura pública quanto a privada podem não estar preparadas para lidar com isso.

Por exemplo, no sul do Chile (onde está localizado o principal escritório sul da CMPC, além de muitas instalações industriais e uma porcentagem significativa de ativos florestais), foi registrado um tornado de grande magnitude em 2019, o que não havia acontecido antes naquela área. Portanto, este evento é emergente e ganhou importância crescente desde que houve outro evento semelhante em menor escala há alguns anos.

Impacto potencial na CMPC

Um evento agudo da natureza pode ter um impacto significativo na continuidade das operações, podendo gerar paradas, implicar em desembolsos não programados em manutenção e recuperação de ativos danificados, além de afetar as metas de produção e a capacidade de atender às necessidades dos clientes, impactando financeiramente a empresa. Adicionalmente, podem implicar em danos significativos à infraestrutura pública e privada, como danos a rodovias e corte de rodovias ou linhas férreas, necessários para o escoamento de insumos e produtos da empresa, além de potenciais danos a portos de importação e exportação, necessários para entrada de determinados insumos e para a saída de produtos destinados ao mercado externo.

Adicionalmente, fenômenos climáticos destas características podem implicar danos significativos no patrimônio florestal. Afetando especificamente as florestas, através da queda de árvores, implicando que em alguns setores não podem ser colhidos ou devem ser feitos a um custo alto para poder reabilitar tais setores para plantações futuras.

Podem também envolver acidentes com consequências elevadas e geralmente afetam a saúde e a segurança dos trabalhadores. O impacto pode ser de longo prazo, pois pode ocorrer mais de uma vez ou se repetir. O impacto desse cenário, embora afete uma área maior, é específico para a CMPC, por ser a empresa com maior presença industrial e florestal na área considerada. Este cenário não implica em um impacto estendido a toda a indústria.

Gerência de riscos

Para se preparar para desastres ambientais nas operações, a CMPC tomou as seguintes ações:

  1. Avaliação de risco: A CMPC realiza uma avaliação de risco abrangente para identificar possíveis desastres naturais e vulnerabilidades associadas às suas operações;
  2. A CMPC conta com planos de emergência e comitês de crise, especificamente desenhados para responder a desastres e emergências ambientais, e mitigar o impacto nas pessoas e na operação. Esses planos descrevem as ações a serem tomadas em caso de desastre, incluindo papéis e responsabilidades, protocolos de comunicação, procedimentos de evacuação e coordenação com as autoridades locais;
  3. A empresa possui medidas e planos de continuidade operacional que auxiliam na recuperação da operação no menor tempo possível, entendendo que são eventos desconhecidos em seus impactos e não bem modelados na região;
  4. Temos seguros de que cobrem parcialmente danos à infraestrutura, juntamente com os lucros cessantes;
  5. Treinamento e exercícios: A CMPC oferece treinamento regular a seus funcionários sobre prontidão para emergências e protocolos de resposta. Isso inclui educar os funcionários sobre possíveis riscos ambientais, procedimentos de evacuação, uso adequado de equipamentos de segurança e a importância de relatar incidentes com antecedência;
  6. Sistemas de monitoramento: A empresa implementa sistemas de monitoramento robustos para detectar e responder rapidamente a mudanças ou desastres naturais. Isso inclui a instalação de sensores, alarmes ou sistemas de vigilância para detectar sinais de alerta precoce de desastres, como incêndio, vazamentos de produtos químicos ou contaminação da água;
  7. Projeto de infraestrutura e instalações: A CMPC garante que suas instalações sejam desenhadas e construídas para resistir a possíveis desastres naturais. Isso inclui medidas como a construção de estruturas capazes de resistir a terremotos ou inundações, a implementação de materiais resistentes ao fogo e a incorporação de sistemas de contenção para evitar a propagação de contaminantes.

 

  1. Redução da disponibilidade de água para o processo produtivo que afeta a gestão e continuidade dos ativos industriais

Descrição do Risco

A água é um elemento fundamental para a produção de celulose e papel, e a escassez na disponibilidade de água pode afetar significativamente várias plantas industriais da CMPC que são intensivas no uso de água e estão localizadas em áreas de escassez. A CMPC definiu que este é um risco emergente para a empresa, considerando que:

1) Trata-se de uma condição nova e de importância crescente nos últimos anos, apesar de o Chile enfrentar baixos níveis de precipitações há 14 anos;

2) Pode haver um impacto significativo de longo prazo, obrigando a empresa a adaptar suas estratégias a essas condições;

3) O impacto pode afetar grande parte da empresa, neste caso, por exemplo, as operações de Papelão, Papel e Celulose no Chile;

4) O risco é externo, pois a condição de menor precipitação é exógena à empresa; 

5) O impacto do risco é específico da empresa, pois a realidade da CMPC quanto ao tipo de plantas industriais e localização das plantas é específica da empresa. Mesmo dentro de uma mesma empresa, as plantas industriais no Brasil não correm esse risco.

 

Impacto potencial na CMPC

A gestão e a continuidade dos ativos industriais podem ser significativamente afetadas pela redução da disponibilidade de água para os processos produtivos, que são um risco físico crônico relacionado ao clima: a escassez de água para os processos produtivos pode resultar na necessidade de gastos com a compra de água de outras fontes ou tecnologias para reduzir o uso de água nos processos. Existem alguns equipamentos que, devido ao seu grau de criticidade, são essenciais para a produção dos bens da empresa e, caso falhem, a continuidade operacional das plantas industriais será afetada. Sob certas condições, a falha de equipamentos críticos pode gerar um incidente operacional ou acidente e afetar significativamente a saúde e a segurança dos trabalhadores e/ou o meio ambiente.

Embora falhas internas possam levar a explosões ou incêndios industriais, também existem causas externas, como fenômenos naturais. Riscos que, se concretizados, podem trazer sérias consequências para a continuidade operacional, meio ambiente, saúde e segurança dos colaboradores, bem como afetar a comunidade e a reputação da empresa.

Gerência de riscos

Desde 2021, a Companhia conta com uma Subgerência de Recursos Hídricos e Efluentes, responsável pelo uso responsável e eficiente da água, gestão de seus ecossistemas, cumprimento do objeto social, busca de novas fontes de abastecimento para minimizar a vulnerabilidade das operações frente às mudanças climáticas, entre outras prioridades.

Além disso, a CMPC estabeleceu quatro metas de sustentabilidade atreladas ao seu desempenho ambiental, sendo uma delas a redução do uso de água (a meta é reduzir em 25% o uso de água por tonelada de produto até 2025). Este objetivo considera o contexto da disponibilidade futura de água para nossas operações. O Comitê de Sustentabilidade, que se reúne bimestralmente, analisa e propõe a adoção de melhores práticas para reforçar o compromisso de longo prazo com o desenvolvimento sustentável. Durante o ano, o Comitê analisa o desempenho geral da Empresa em relação às suas quatro metas de sustentabilidade ambiental em relação aos objetivos estabelecidos.

A CMPC também possui padrões e objetivos de manutenção para evitar a obsolescência dos equipamentos, a fim de gerenciar o risco de falha. Adicionalmente, a gestão deste risco contempla a implementação de planos de emergência focados nos trabalhadores e planos de continuidade operacional para mitigar o impacto nos ativos e nas operações. A empresa tem contratada cobertura de seguros através da qual se transfere parte substancial do seu risco industrial.

As Empresas CMPC e suas subsidiárias estão expostas a uma série de riscos inerentes aos seus negócios. O Programa de Gerenciamento de Riscos da CMPC busca identificar e gerenciar os principais riscos que podem afetar a estratégia e os objetivos do negócio. Adicionalmente, incorpora a monitorização dos riscos emergentes, incluindo, por exemplo, os riscos provocados ou intensificados pelas alterações climáticas, da forma mais adequada, com o objetivo de minimizar potenciais efeitos adversos.

Dois exemplos de riscos emergentes identificados pela CMPC são:

  1. Eventos climáticos de alta magnitude

 

Descrição do Risco

O aquecimento global aumenta a possibilidade de eventos extremos da natureza para os quais não estamos preparados. Esses desastres naturais são eventos que não podem ser controlados pelas empresas, mas podem ter um impacto significativo na continuidade de suas operações. Atualmente, esses fenômenos climáticos são pouco frequentes no Chile, o que os torna um risco emergente para a CMPC. No caso de um evento climático sem precedentes, tanto a infraestrutura pública quanto a privada podem não estar preparadas para lidar com isso.

Por exemplo, no sul do Chile (onde está localizado o principal escritório sul da CMPC, além de muitas instalações industriais e uma porcentagem significativa de ativos florestais), foi registrado um tornado de grande magnitude em 2019, o que não havia acontecido antes naquela área. Portanto, este evento é emergente e ganhou importância crescente desde que houve outro evento semelhante em menor escala há alguns anos.

Impacto potencial na CMPC

Um evento agudo da natureza pode ter um impacto significativo na continuidade das operações, podendo gerar paradas, implicar em desembolsos não programados em manutenção e recuperação de ativos danificados, além de afetar as metas de produção e a capacidade de atender às necessidades dos clientes, impactando financeiramente a empresa. Adicionalmente, podem implicar em danos significativos à infraestrutura pública e privada, como danos a rodovias e corte de rodovias ou linhas férreas, necessários para o escoamento de insumos e produtos da empresa, além de potenciais danos a portos de importação e exportação, necessários para entrada de determinados insumos e para a saída de produtos destinados ao mercado externo.

Adicionalmente, fenômenos climáticos destas características podem implicar danos significativos no patrimônio florestal. Afetando especificamente as florestas, através da queda de árvores, implicando que em alguns setores não podem ser colhidos ou devem ser feitos a um custo alto para poder reabilitar tais setores para plantações futuras.

Podem também envolver acidentes com consequências elevadas e geralmente afetam a saúde e a segurança dos trabalhadores. O impacto pode ser de longo prazo, pois pode ocorrer mais de uma vez ou se repetir. O impacto desse cenário, embora afete uma área maior, é específico para a CMPC, por ser a empresa com maior presença industrial e florestal na área considerada. Este cenário não implica em um impacto estendido a toda a indústria.

Gerência de riscos

Para se preparar para desastres ambientais nas operações, a CMPC tomou as seguintes ações:

  1. Avaliação de risco: A CMPC realiza uma avaliação de risco abrangente para identificar possíveis desastres naturais e vulnerabilidades associadas às suas operações;
  2. A CMPC conta com planos de emergência e comitês de crise, especificamente desenhados para responder a desastres e emergências ambientais, e mitigar o impacto nas pessoas e na operação. Esses planos descrevem as ações a serem tomadas em caso de desastre, incluindo papéis e responsabilidades, protocolos de comunicação, procedimentos de evacuação e coordenação com as autoridades locais;
  3. A empresa possui medidas e planos de continuidade operacional que auxiliam na recuperação da operação no menor tempo possível, entendendo que são eventos desconhecidos em seus impactos e não bem modelados na região;
  4. Temos seguros de que cobrem parcialmente danos à infraestrutura, juntamente com os lucros cessantes;
  5. Treinamento e exercícios: A CMPC oferece treinamento regular a seus funcionários sobre prontidão para emergências e protocolos de resposta. Isso inclui educar os funcionários sobre possíveis riscos ambientais, procedimentos de evacuação, uso adequado de equipamentos de segurança e a importância de relatar incidentes com antecedência;
  6. Sistemas de monitoramento: A empresa implementa sistemas de monitoramento robustos para detectar e responder rapidamente a mudanças ou desastres naturais. Isso inclui a instalação de sensores, alarmes ou sistemas de vigilância para detectar sinais de alerta precoce de desastres, como incêndio, vazamentos de produtos químicos ou contaminação da água;
  7. Projeto de infraestrutura e instalações: A CMPC garante que suas instalações sejam desenhadas e construídas para resistir a possíveis desastres naturais. Isso inclui medidas como a construção de estruturas capazes de resistir a terremotos ou inundações, a implementação de materiais resistentes ao fogo e a incorporação de sistemas de contenção para evitar a propagação de contaminantes.

 

  1. Redução da disponibilidade de água para o processo produtivo que afeta a gestão e continuidade dos ativos industriais

Descrição do Risco

A água é um elemento fundamental para a produção de celulose e papel, e a escassez na disponibilidade de água pode afetar significativamente várias plantas industriais da CMPC que são intensivas no uso de água e estão localizadas em áreas de escassez. A CMPC definiu que este é um risco emergente para a empresa, considerando que:

1) Trata-se de uma condição nova e de importância crescente nos últimos anos, apesar de o Chile enfrentar baixos níveis de precipitações há 14 anos;

2) Pode haver um impacto significativo de longo prazo, obrigando a empresa a adaptar suas estratégias a essas condições;

3) O impacto pode afetar grande parte da empresa, neste caso, por exemplo, as operações de Papelão, Papel e Celulose no Chile;

4) O risco é externo, pois a condição de menor precipitação é exógena à empresa; 

5) O impacto do risco é específico da empresa, pois a realidade da CMPC quanto ao tipo de plantas industriais e localização das plantas é específica da empresa. Mesmo dentro de uma mesma empresa, as plantas industriais no Brasil não correm esse risco.

 

Impacto potencial na CMPC

A gestão e a continuidade dos ativos industriais podem ser significativamente afetadas pela redução da disponibilidade de água para os processos produtivos, que são um risco físico crônico relacionado ao clima: a escassez de água para os processos produtivos pode resultar na necessidade de gastos com a compra de água de outras fontes ou tecnologias para reduzir o uso de água nos processos. Existem alguns equipamentos que, devido ao seu grau de criticidade, são essenciais para a produção dos bens da empresa e, caso falhem, a continuidade operacional das plantas industriais será afetada. Sob certas condições, a falha de equipamentos críticos pode gerar um incidente operacional ou acidente e afetar significativamente a saúde e a segurança dos trabalhadores e/ou o meio ambiente.

Embora falhas internas possam levar a explosões ou incêndios industriais, também existem causas externas, como fenômenos naturais. Riscos que, se concretizados, podem trazer sérias consequências para a continuidade operacional, meio ambiente, saúde e segurança dos colaboradores, bem como afetar a comunidade e a reputação da empresa.

Gerência de riscos

Desde 2021, a Companhia conta com uma Subgerência de Recursos Hídricos e Efluentes, responsável pelo uso responsável e eficiente da água, gestão de seus ecossistemas, cumprimento do objeto social, busca de novas fontes de abastecimento para minimizar a vulnerabilidade das operações frente às mudanças climáticas, entre outras prioridades.

Além disso, a CMPC estabeleceu quatro metas de sustentabilidade atreladas ao seu desempenho ambiental, sendo uma delas a redução do uso de água (a meta é reduzir em 25% o uso de água por tonelada de produto até 2025). Este objetivo considera o contexto da disponibilidade futura de água para nossas operações. O Comitê de Sustentabilidade, que se reúne bimestralmente, analisa e propõe a adoção de melhores práticas para reforçar o compromisso de longo prazo com o desenvolvimento sustentável. Durante o ano, o Comitê analisa o desempenho geral da Empresa em relação às suas quatro metas de sustentabilidade ambiental em relação aos objetivos estabelecidos.

A CMPC também possui padrões e objetivos de manutenção para evitar a obsolescência dos equipamentos, a fim de gerenciar o risco de falha. Adicionalmente, a gestão deste risco contempla a implementação de planos de emergência focados nos trabalhadores e planos de continuidade operacional para mitigar o impacto nos ativos e nas operações. A empresa tem contratada cobertura de seguros através da qual se transfere parte substancial do seu risco industrial.

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