Tradicional Feira de Frutos Silvestres de Trovolhue, no Chile celebrou sua quarta edição
Os coletores apoiados pela CMPC apresentaram seus frutos silvestres na feira, dos quais 90% são coletados em propriedades da empresa na área de Carahue, Região de La Araucanía, Chile, como produtos florestais não madeireiros.
No último fim de semana, sábado 18, e domingo 19 de novembro, ocorreu a quarta edição da Feira de Frutos Silvestres de Trovolhue, um evento tradicional que reuniu mais de 40 estandes com representantes do mundo gastronômico, artesanato, produtos agrícolas e turismo local, incluindo também um estande da Rota Carahue Navegável. O evento, organizado pela Prefeitura de Carahue com o apoio do Departamento de Ação Social do Bispado de Temuco e da CMPC, foi visitado por milhares de pessoas que se deliciaram com seus sabores e cores.
A grande maioria dos coletores presentes na feira busca os frutos em propriedades da CMPC. Assim, uma parceria virtuosa foi estabelecida entre a empresa e as pessoas dedicadas à coleta, uma ocupação típica da região que é muito relevante, pois preserva a identidade e o patrimônio dos habitantes dessa área rural de Carahue. Atualmente, trabalha-se com 369 coletores de Biobío e La Araucanía, associados a grupos de coletores que possuem as autorizações necessárias para realizar a coleta de produtos florestais não madeireiros nas propriedades da empresa.
Álvaro Espina, chefe de Relacionamento Comunitário da CMPC na área de Carahue, expressou sua satisfação com esta feira que destaca os produtos florestais não madeireiros. “Trovolhue faz parte do município de Carahue, Região da La Araucanía, Chile e é uma localidade que se destaca pelo trabalho com frutos silvestres. Há, de fato, um grupo de mulheres dedicadas à coleta desses produtos florestais não madeireiros. Como a CPMC possui um grande patrimônio nesta área, 90% da coleta realizada por esse grupo é feita nas propriedades da empresa.”
Enquanto isso, a presidente da Associação de Coletores de Trovolhue, Teresa Espinoza, destacou a importância do trabalho dos diversos empreendedores da região, indicando: “Desde o ano de 2011, estamos trabalhando. Todo ano realizamos uma feira de frutos silvestres, com produtos locais. Trabalhamos com uma coleta sustentável para o sustento de nossas famílias. Foi a melhor ideia convidar mais associações para estarem conosco. Não somos apenas nós que trabalhamos com produtos, também há artesãos, somos todos empreendedores que precisamos seguir em frente e vender nossos produtos. “Há muito esforço por trás disso”, afirmou.
Por sua vez, Bernardo Huenumán com seu empreendimento “Trana Lafken Kimey”, também participou como empreendedor à feira, expressando sua gratidão por poder oferecer seus produtos do mar, como cochayuyo, luche, ulte. “O nome tem um significado. Trana, escolhemos o produto do mar, Lafken é o mar e Kimey é uma delícia. Eu trabalho com Cristina Llancapan. Trabalhamos com produtos do mar. Pacotes de cochayuyo, farinha, luche, ulte. Estamos nesse ramo há anos. Nascido e criado no mar. Para nós, é vantajoso participar das feiras, sempre estamos participando”, disse o empreendedor.
Grupos artísticos locais
Dentro do contexto da quarta edição da Feira de Frutos Silvestres de Trovolhue, houve também espaço para que grupos artísticos do município se apresentassem no evento. No sábado, 18, o Ballet Folclórico Municipal de Carahue “Bafca” se apresentou, buscando através de sua dança resgatar, promover e difundir costumes e tradições do Chile e da América Latina, e a banda “Impacto Juvenil”, um grupo local que toca diversos estilos musicais, incluindo cúmbia, ranchera, sound e tropical.
Já no domingo, 19, foi a vez da apresentação da Agrupação Liceo de Trovolhue, um grupo composto por estudantes do primeiro, terceiro e quarto ano do ensino médio, que apresentaram uma fusão de quadros folclóricos e cúmbia ranchera. Por encerrar, o grupo musical “Llanero de Ñuble” e o cantor Allan Milla se apresentaram.
